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NOSSA CIDADE / Demografia

DEMOGRAFIA DO MUNICÍPIO

A dinâmica demográfica de Itambé reflete a realidade vivida por muitos outros municípios da Mesorregião Norte Central Paranaense, que  experimentou um acelerado crescimento populacional até a década de 70, um forte êxodo rural nos anos 80 e um brusco decréscimo populacional a partir de então. O município que possuía 15.044 habitantes em 1970, com 81,28% vivendo na zona rural, no Censo do IBGE do 2000 apresentou o índice de 5.956 habitantes, sendo 90,29% da população vivendo na área urbana. No cenário demográfico de Itambé, o componente migratório representou um peso substantivo. Em meio às transformações modernizantes das atividades agrícolas, o meio rural presenciou saldos migratórios negativos bastante elevados no transcorrer das últimas décadas do século XX.  Ainda que o ganho populacional da área urbana tenha apresentado resultado significativo, o cômputo geral do número de habitantes expressou o predomínio das perdas populacionais para outras cidades dentro da mesorregião e para fora dela.  Quanto à faixa etária dos habitantes de Itambé, 48,13% da população total do município possui mais de 30 anos de idade, o que revela um comportamento semelhante ao do verificado no restante do país, com o declínio significativo da fecundidade e o aumento da longevidade que, combinados, resultaram no envelhecimento proporcional da população.  Contudo, os números apontam pelo menos duas tendências imediatamente constatáveis quanto à dinâmica demográfica de Itambé. A primeira diz respeito ao equilíbrio demográfico geral do município em que uma estagnação ou mesmo declínio de população total pode gerar uma preocupação referente ao que se denomina taxa de reposição da população, particularmente quanto a se acentuar a tendência nacional de envelhecimento da população brasileira. A segunda tendência é a de continuar por algum tempo ainda indeterminado o aumento de população urbana e forte declínio da população rural, o que pode  implicar em demandas crescentes por infra-estrutura e equipamentos sociais na área urbana e ociosidade equivalente na área rural. Ambas as tendências, de qualquer modo, permitem concluir que, seja qual for o cenário que venha a se apresentar ou a tendência que se confirme, deverão provocar impacto sobre as condições gerais de desenvolvimento do município, até que se produza algum fato novo nessa equação de desenvolvimento local e mesmo regional.