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CAPACITAÇÃO

Sobram vagas no setor industrial; capacite-se

Domingo, 18 de março de 2012

Última Modificação: 25/01/2017 16:40:12 | Visualizada 170 vezes


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Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada no final de 2011, revelou que a falta mão de obra e de profissionais capacitados afeta aproximadamente 70% das indústrias brasileiras.

 

Esse fato é consequência da expansão do mercado industrial que, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi o maior desde a última década. "Os empresários estão desesperados em busca de pessoas que querem trabalhar. Como as empresas não têm mão de obra suficiente não estão conseguindo se desenvolver plenamente, pois são limitadas a produzir", comenta o diretor da escola de qualificação profissional e indústria de usinagem da Abrange, Alessandro Gonçalves Pimentel.

 

 

Dos 27 ramos da indústria pesquisados pelo IBGE, 25 tiveram variação positiva no acumulado do ano. Os setores que mais cresceram foram de veículos automotores (24,2%) e máquinas e equipamentos (24,3%). Os dados mostram que o crescimento do setor é uma tendência que pode desencadear, ainda mais, a falta de profissionais no mercado de trabalho.

 

O gerente comercial de uma retífica de motores Márcio Oliveira diz que até em cargos que requerem pouca qualificação, como lavador de peças, há vagas a serem preenchidas. "Para esta função não exigimos experiência nenhuma, apenas vontade de trabalhar. É uma função que exige força, mas disponibilizamos um guincho para ajudar no manuseio das peças que são pesadas".

 

Entre os setores mais afetados está a área de produção, já que há falta de engenheiros, técnicos e operadores. "Aqui na empresa estamos capacitando nossos próprios funcionários, assim eles ganham mais experiência e habilidade para trabalhar não só com um equipamento, mas com quase todas as máquinas da retífica", argumenta o gerente comercial.

 

Capacitação

 

Voltado para a aprendizagem industrial, a Abrange oferece os cursos de metrologia, desenho técnico mecânico, leitura e interpretação de desenho mecânico, fresador, soldador, torneiro, programador de usinagem, usinagem industrial, entre outros.

 

E ainda há treinamentos em soldas, planificação de chapas, cálculo de engrenagem e para formação de operador de máquinas.

 

A duração dos cursos, segundo o diretor, podem variar dependendo da área, entre 40 e 200 horas. "Para participar basta ter mais de 16 anos e um detalhe bem importante é que em alguns cursos, como o de desenhista, a pessoa pode ser portadora de deficiência física, pois ela terá todos os recursos necessários para a realização das aulas".

 

Pimentel destaca ainda que, por conta da demanda de mão de obra, as chances da pessoa que concluiu o curso conseguir emprego são reais e altas. "Em média, 80% dos nossos alunos saem empregados. Só não trabalha quem não quer".

 

Além da Abrange, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) também oferece cursos na área. A instituição está com as matrículas abertas para os cursos técnicos de edificação, eletrotécnica e eletrônica e para os de nível profissionalizantes nos setores automotivo, eletroeletrônica e segurança no trabalho.

 

Os interessados devem ter mais de 18 anos e estarem cursando ou concluído o ensino médio.

 

Vagas

 

"É notório que estamos vivendo um momento de escassez de mão de obra qualificada, onde a oferta é maior que a procura pelo emprego. Nossa experiência tem nos mostrado que esse quadro é em todos os setores, inclusive, na área industrial", afirma a psicóloga da Job Center, Silvana Carstens.

 

Na agência, segundo a psicóloga, as vagas disponíveis são para eletricista industrial, mecânico industrial, serralheiro e solador. "Os salários variam entre R$ 1 mil a R$ 1.800, além dos outros benefícios oferecidos pelas empresas interessadas".

 

 

ONDE ENCONTRAR

 

Abrange
Avenida Colombo, 6.610.
Informações pelo telefone 3025-6769.

Agência do Trabalhador
Rua Joubert de Carvalho, 675, Centro.
Telefone: 3226-6000.

Job Center
Rua Néo Alves Martins, 2.074, Centro.
Informações pelo telefone 3226-6000.

 

 

Conforme as informações da CNI, não ter profissionais qualificados para desempenhar suas funções afeta diretamente a competitividade das empresas. Para 70% das indústrias, a falta destes profissionais dificulta a busca por eficiência e o desenvolvimento da empresa.

 

"Nossos clientes, do setor industrial, vêm oferecendo benefícios adicionais ao salário, como cargas horárias compatíveis com a disponibilidade e interesse de cada colaborador, sem fazer disto uma norma impositiva", diz Silvana.

Fonte: Kelly Moraes - http://maringa.odiario.com

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