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EMPREGOS

Contra alta rotatividade, inje??o de autoestima.

Quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Última Modificação: 25/01/2017 16:40:21 | Visualizada 298 vezes


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A alta rotatividade dos funcionários nas empresas brasileiras se combate por meio de políticas que promovam a valorização do ser humano. Em uma lista de 22 países, o Brasil tem o maior índice de trabalhadores que trocam de emprego.  

 

É o que apontou o estudo "Rotatividade e Flexibilidade no Mercado de Trabalho", elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 2009, em convênio com o Ministério do Trabalho, divulgado na terça-feira passada.  

 

O levantamento indica também que a prática de demitir quem ganha mais para contratar trabalhadores com rendimentos menores seguiu em alta mesmo com a economia aquecida - basta ver o aumento do emprego formal.  

 

O alto índice de ‘turn over’ - termo em inglês que denomina a alta rotatividade - continuou a crescer na década passada. De um patamar de 45%, em 2001, atingiu 52,5%, em 2008, ano da crise internacional, para depois recuar, em 2009, 49,4%, e subir novamente para 53,8%, em 2010.  

 

A estratégia de valorizar o funcionário pode ser a saída contra o entra e sai de funcionários, segundo a psicóloga organizacional Silvana Cavalini Carstens. Nas entrevistas no departamento de recursos humanos ouve-se de tudo.  

 

Há ambientes impróprios para o trabalhador como também locais agradáveis. A lista de motivos é grande, entretanto o problema em si é o clima em que se trabalha na empresa. Nada é mais forte do que o psicológico no coletivo empresarial.  

 

Saída para a crise na companhia existe. Projetos simples que surtem bons resultados."Primeiro deve-se diagnosticar o clima organizacional para conhecer quem são e o que querem os funcionários. Depois, com o mapa da empresa em mãos, pode-se propor uma nova política de trabalho para motivar os empregados", afirma.  

 

Dentre as ferramentas utilizadas pelos gestores empresariais estão o treinamento da equipe para uma capacitação adequada até os meios utilizados para reconhecer o serviço realizado e o funcionário em si.  

 

"As relações comportamentais estão entre um dos pontos de descontentamento. O funcionário precisa ser visto, lembrado, reconhecido e estimulado. Precisa haver um feedback para elevar a estima do ser humano dentro da empresa", comenta.  

 

As instituições podem, a partir daí, propor reuniões semanais para colher informações e para promover o debate com os funcionários.  

 

Uma boa gestão se mede principalmente com uma chefia bem treinada para liderar. Rever a questão do benefício do funcionário é outra peça-chave cuja resposta cativa o empregado. Trabalhador feliz faz melhor o seu serviço e não tende a deixar a empresa na mão.  

 

Um churrasco, a celebração do aniversariante do mês e a premiação de um funcionário destaque são propostas que fazem a diferença no clima organizacional da corporação.  

 

Outra sugestão para incentivar o comprometimento com a empresa é premiar com tíquete alimentação no fim do mês. Ações simples que podem resultar na redução da rotatividade e, de quebra, estimular a assiduidade - quem ganha aqui é o patrão e o empregado.  

 

"O ser humano tem necessidade de relacionamento, de aproximação, de criar vínculo, de ser ouvido e de ser lembrado, seja numa grande empresa ou num trabalho dentro de casa".

 

Fonte: Tarcila França - maringa.odiario.com

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