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M?veis ergon?micos s?o investimentos

Domingo, 21 de agosto de 2011

Última Modificação: 25/01/2017 16:40:50 | Visualizada 191 vezes


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Quem já não sentiu uma sensação de extremo cansaço e dores no corpo ao final do expediente? Apesar de parecerem comuns, devem ser encarados como sinais de problema, e a causa pode estar no mobiliário do trabalho.  

 

De acordo com especialistas em ergonomia (estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente) deve haver um perfeito ajuste das máquinas e do ambiente ao trabalhador para diminuir os riscos de doenças e aumentar a qualidade e eficácia do trabalho.  

 

Para garantir o bem-estar do trabalhador e economia para a empresa, o mobiliário é um dos primeiros itens a ser observado. A proprietária da Tombini Móveis, Sueli Bárbara Tombini Nickel, ressalta que a Associação Brasileira Normas Técnicas (ABNT) criou regras aos fabricantes de mobiliário do País, com vistas ao desenvolvimento de produtos que assegurem a manutenção da saúde, do conforto físico e do bom rendimento dos usuários.  

 

"Trabalhamos com mobiliários que obedecem as normas da ABNT para que os nossos clientes não tenham prejuízos futuros. Pensamos na qualidade e na satisfação dos empregadores e dos funcionários que vão utilizá-los", destaca a empresária.  

 

As condições ergonômicas inadequadas, conforme o professor Marlos Marim, de Fisioterapia do Cesumar, podem causar doenças ocupacionais, sendo a mais conhecida as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (Dort).  

 

"Estas lesões podem ser desde uma inflamação no tendão do músculo (tendinites) a uma compressão de um nervo (lesão compressiva). Dependendo do grau e do comprometimento, esta lesão pode resultar em invalidez total do trabalhador, ou seja, ele não consegue mais exercer a atividade", alerta.  

 

Dentre os riscos ergonômicos que provocam as doenças ocupacionais, o professor cita a repetitividade dos movimentos, força excessiva, posturas viciosas e de esforço estático ou dinâmico, sobrecarga física de trabalho, além das vibrações de aparelhos e ferramentas inadequadas.  

 

Estas lesões e doenças também podem ser causadas pela compressão mecânica de partes do corpo, ritmo de trabalho intenso e ainda pela ausência de pausas e rodízios, bem como pela falta de organização do sistema de trabalho.  

 

O professor destaca que a empresa decidida a investir em ergonomia no trabalho só tende a ganhar: entre os benefícios estão o aumento da produtividade e da qualidade do trabalho, redução dos desperdícios, queda do número de faltas e até menos gastos com substituição da mão de obra e manutenção em geral. Já para o colaborador, a ergonomia é sinônimo de prevenção das dores e ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais, além de mais disposição, motivação e conforto no ambiente de trabalho.   

 

Dicas de postura 

 

- Mantenha o topo da tela no nível dos olhos e distante cerca de um comprimento de braço.

- Apoie as costas no encosto da cadeira ou em um suporte para as costas.

- Deixe o antebraço, punhos e mãos em linha reta em relação ao teclado. O cotovelo deve ficar junto ao corpo e deve haver um espaço entre a dobra do joelho e a extremidade final da cadeira.

- Mantenha um ângulo igual ou superior a 90 graus para as dobras dos joelhos e do quadril, e apoie os pés no chão ou utilize um descanso para os pés.   

 

O que é ergonomia? 

 

É uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem-estar humano e o desempenho global do sistema.

 

Fonte: Talita Amaral/www.odiario.com

Condições adequadas Crédito: www.odiario.com
Legenda: Condi?es adequadas

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