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Domingo, 14 de agosto de 2011
Última Modificação: 25/01/2017 16:40:50 | Visualizada 208 vezes
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A Secretaria de Estado da Educação (Seed), por meio do Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional (Deein), realizou nesta semana um curso com o objetivo de instruir profissionais da Educação para os encaminhamentos necessários à oferta de atendimento especializado à inclusão de alunos com altas habilidades - também conhecidas como superdotação - nos estabelecimentos da rede estadual de ensino.
O evento, que aconteceu entre os dias 8 e 12 de agosto, trouxe subsídios teóricos, fundamentação legal e sugestões de ações pedagógicas aos 100 participantes, formados por representantes dos Núcleos Regionais de Educação (NREs), professores, diretores e pedagogos.
De acordo com a diretora do Deein, Walquiria Onete Gomes, uma das intenções do curso é a formação de multiplicadores. “É importante termos em cada núcleo pessoas que consigam identificar nos alunos não apenas características relacionadas a transtornos de aprendizagem mas também os com altas habilidades”, afirmou.
Ela ressaltou que a superdotação não é uma característica negativa, entretanto, se não receber o estímulo necessário, o estudante pode apresentar desinteresse e problemas de comportamento, muitas vezes confundidos com hiperatividade.
Walquiria aproveitou a ocasião para anunciar a Instrução nº 10/2011, que estabelece os critérios do funcionamento da Sala de Recursos Multifuncional para a educação básica na área das altas habilidades/superdotação.
“Diferentemente das outras áreas atendidas pela Educação Especial, que precisam de reforço em conteúdos curriculares, as altas habilidades necessitam ampliar os estudos na área de interesse do aluno, superando o que está previsto no currículo”, explicou.
Denise Matos, coordenadora do setor de Altas Habilidades do Deein, informou que em toda a rede estadual de ensino existem 411 alunos identificados com superdotação, frenquentando 33 Salas de Recursos adaptadas para eles.
“Com a publicação da Instrução nº 10/2011 vai ficar mais fácil estender esse atendimento para um número maior de estudantes. Basta a escola solicitar esse serviço de apoio à Seed via ofício e justificar a sua necessidade”, informa.
Para a palestrante convidada para o curso, Susana Perez, doutora em altas habilidades e membro do Conselho Brasileiro para Superdotação (Conbrasd), o Paraná é o Estado pioneiro e o mais avançado do País quanto à criação de políticas públicas educacionais voltadas às altas habilidades.
“Acompanho o Paraná há mais de 10 anos e pude presenciar com orgulho o crescimento das ações voltadas para a superdotação. Este Estado é a menina dos meus olhos”, elogia.
Fonte: www.aen.pr.gov.br