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Domingo, 07 de agosto de 2011
Última Modificação: 25/01/2017 16:40:50 | Visualizada 341 vezes
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Se a Geração Y é a geração do imediatismo, então como será a Geração Z? Sucessores dos Y, eles são os nascidos a partir da segunda metade dos anos 90. Têm a partir de 16 anos, estão prestes a entrar na reta final do Ensino Médio e a maioria já sabe qual carreira profissional pretende seguir.
São antenados com o que acontece no mundo e alguns consultores arriscam em dizer que pelo dinamismo exacerbado prometem uma reviravolta no mercado de trabalho.
Segundo o professor Kléber Men, dos ensinos Fundamental e Médio do Colégio Objetivo, apesar da facilidade para desempenhar várias atividades ao mesmo tempo, entre outras qualidades, "alguns deles são muito alienados".
Neste contexto, graves dificuldades de leitura, escrita e cálculos podem dificultar, e muito, a entrada no mercado de trabalho. Ele acrescenta que essa deficiência pode ser resultado de dois fatores: a base familiar e as falhas no sistema de ensino.
"Muitos alunos não foram acostumados a ter limites em casa, os pais nunca cobraram disciplina nos estudos e coisas desse tipo. Por outro lado, o sistema de ensino também apresenta falhas e isso pode prejudicá-los".
Para o aluno Arthur Dal Belo, do 3º ano de Ensino Médio, existem perfis diferentes nesta geração. "Alguns têm mais foco e são compromissados, porém outros não estão muito preocupados com o trabalho. Tudo depende da formação familiar e escolar de cada pessoa", diz.
Ele pretende cursar Direito, mas ainda não sabe que área específica do curso pretende se especializar. "Quero fazer um estágio no período da faculdade para poder avaliar a área que me identifico mais", afirma. A aptidão na área de Humanas embasou a escolha.
O professor Kleber Men diz que se o aluno souber ler e escrever bem já sairá na frente de outros jovens da Geração Z. "Estes jovens querem ser engenheiros e advogados, mas muitos vivem numa alienação total. Não sabem interpretar um texto, nem fazer fórmulas de química e física. Como querem então seguir uma profissão?", questiona. Vale ressaltar que essa condição não é propriamente uma característica da Geração Z.
A aluna Priscila Luana Pacheco, 17, concorda que há muitos jovens da mesma idade que "demoram a acordar para a realidade". Ela afirma que alguns não têm prioridades e responsabilidade, mas elenca qualidades da Geração Z. "Os jovens desta idade são muito antenados ao que acontece no mundo e tem opinião formada sobre diferentes assuntos. É também uma geração mais questionadora".
Adaptação
"Horários flexíveis e outras medidas vão ajudar esses jovens a trabalhar mais e melhor"
Juliana Alencar (Psicóloga)
Mesmo analisando que a Geração Z possui um perfil mais pró-ativo, a aluna reconhece que, na relação entre empregador e funcionário, o jovem "deve tentar seguir a política da empresa e cumprir o que lhe foi determinado".
Conectados com o mundo digital, eles esperam que o mercado de trabalho seja parecido com o seu mundo: global, veloz e aberto ao diálogo.
Fonte: Talita Amaral - www.odiario.com