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Domingo, 01 de maio de 2011
Última Modificação: 25/01/2017 16:41:41 | Visualizada 445 vezes
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O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, abriu oficialmente neste sábado (30) a campanha estadual de vacinação contra febre aftosa. A campanha vai de 1º a 31 de maio e deve vacinar apenas bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses de idade. Estima-se que serão atingidos mais de 4,3 milhões de animais de um rebanho total de 9,2 milhões de cabeças.
O objetivo desta campanha é vacinar os animais para manter o atual de status de área livre de febre aftosa com vacinação. “O governo do Paraná está adotando todas as medidas necessárias e preparatórias para a conquista do status de área livre de febre aftosa sem vacinação, conforme compromisso assumido pelo governador Beto Richa”, destacou o secretário Ortigara no evento de lançamento da campanha, na Colônia de Witmarsum, no município de Palmeira.
O secretário informou que nos próximos dias serão enviados à Assembleia Legislativa do Estado do Paraná três projetos de lei. Um deles cria a Agência de Defesa Agropecuária; outro cria a carreira de fiscal agropecuário e um terceiro propõe a solução para uma pendência do fundo garantidor, para pagar indenizações em casos de abates sanitários.
Para cumprir os compromissos junto ao setor produtivo, o governo vai nomear 550 fiscais agropecuários, todos servidores efetivos aprovados em concurso público. “Esses servidores não serão contratados em regime temporário, como fez o último governo”, disse Ortigara. A secretaria também vai adequar as 31 barreiras interestaduais atuais para controlar a fiscalização da movimentação de animais.
O secretário conclamou todos os proprietários a vacinar seus rebanhos, uma ação importantíssima para o sucesso da campanha contra a aftosa e para o futuro da economia do Estado. O secretário pediu a colaboração de todos os conselhos municipais de sanidade agropecuária, das secretarias municipais de agricultura, sindicatos, cooperativas, sociedades rurais e dos produtores rurais para participarem efetivamente da campanha de vacinação.
MERCADO - A ocorrência da doença, ou o não reconhecimento do Estado como área livre de febre aftosa sem vacinação, limita o acesso da produção paranaense aos mercados mundiais, com a perda de grandes oportunidades comerciais. Desde 2000, o Paraná é considerado área livre de febre aftosa com vacinação, status que foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura e pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). O episódio ocorrido em 2005, quando foi constatada a existência do vírus no Paraná, causou grande prejuízo aos produtores e à economia do estado.
Além da vacinação, é exigida também a comprovação do rebanho junto à Seab para a atualização do cadastro do produtor. A lei impõe uma multa de R$ 96,09 por animal não vacinado. Quem não vacinar e não comprovar os animais que tem na propriedade, fica impedido de retirar a Guia de Trânsito Animal – GTA, documento emitido pelo Departamento de Fiscalização e Sanidade Agropecuária (Defis), que permite a venda ou transferência do rebanho.
“O pecuarista quer ampliar o seu mercado, vender seu produto para todos os países. E o mundo faz restrições a países que ainda manifestam a doença, o que resulta em perda de preço e oportunidades”, avaliou Marcos Epp, dono da propriedade em que a campanha foi lançada.
SEGURANÇA – Parceira da Secretaria da Agricultura em todas as campanhas de vacinação, a Federação da Agricultura do Paraná (Faep), tem investido no desenvolvimento dos aspectos sanitários. “Notamos uma melhoria na assistência prestada pelo atual governo ao setor. Há a compreensão de que obter o reconhecimento do rebanho livre da aftosa sem vacinação reforça a idoniedade sanitária e a segurança do produto paranaense, o que se reflete como dinheiro no bolso do produtor e na economia paranaense”, avaliou João Luiz Biscaia, representante da Faep.
O secretário da Agricultura Norberto Ortigara reiterou o compromisso do governo em atuar com competência e efetividade na defesa sanitária do estado. “Estamos fazendo a nossa parte. E o produtor, pequeno ou grande, deve ser consciente da importância de fazer a dele, para que o Paraná obtenha essa conquista”, disse ele.
Fonte: www.aen.pr.gov.br