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Terça-feira, 18 de janeiro de 2011
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Nos últimos seis dias, foram aplicadas 373 multas no "Corredor da moda"
A Polícia Rodoviária Estadual aplicou 373 multas, somente nos últimos seis dias, na PR-323, rodovia que cruza a região de Maringá. Este é o balanço apresentado nesta segunda-feira (17), após o aumento da fiscalização na estrada, também chamada de “Corredor da Moda”. De acordo com a PRE, toda vez que o radar móvel é levado para a rodovia, em média, um motorista acaba sendo multado por minuto.
A reportagem da RPC TV Maringá mostrou que nem a presença dos policiais ao lado do radar é suficiente para intimidar os motoristas. No trecho duplicado da rodovia, um veículo é flagrado a 115 quilômetros por hora, sendo que no local a velocidade máxima é permitida é de 80 quilômetros horários.
Além da imprudência, o número de mortes tem crescido nos últimos dias. Desde a última quinta-feira(13), quatro pessoas morreram no trecho entre Maringá e Perobal, na região Noroeste do estado.
Segundo o tenente João Gimenes, todas as colisões foram causadas por imprudência. Em um dos casos, o motorista perdeu a direção do veículo, colidindo com uma árvore. Em outra situação, o motorista cochilou no volante e bateu em um caminhão que vinha em sentido contrário. “Infelizmente a pressa e a imprudência dos motoristas ainda são os grandes causadores de acidentes nessa rodovia”, declarou em entrevista para a RPC TV Maringá.
Estrada violenta
Conhecida como Corredor da Moda, por ligar cidades do polo de confecções do Noroeste, a PR-323 ganhou outro apelido. Agora também chamada de rodovia da morte, o trecho causa dezenas de vítimas em acidentes todos os anos, o que fez com lideranças de todas as cidades do percurso se unissem numa campanha pela duplicação do trecho. Junto com a BR-272, entre Maringá e Guaíra, a estrada é uma das principais rotas de sacoleiros que buscam o Paraguai para fazer compras, num fluxo diário de cerca de 40 mil veículos em 210 quilômetros.
Até dezembro de 2010, 32 mil assinaturas em um abaixo-assinado foi entregue ao governo do Paraná junto com o projeto de viabilidade da obra. Um estudo está sendo desenvolvido pelas entidades e vai mostrar as vantagens que a duplicação irá trazer, tanto no aspecto econômico como na segurança da estrada.
Fonte: Gazeta do Povo