Santa Casa confirma primeiro caso de klebsiella no hospital
Terça-feira, 14 de setembro de 2010
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Um paciente masculino, de 76 anos, que foi internado com secreção no joelho, teve o resultado positivo confirmado no fim da tarde de segunda-feira (13) A Santa Casa de Londrina confirmou, nesta terça-feira (14), o primeiro caso de infecção pela bactéria klebsiella, dentro da unidade. Um paciente masculino, de 76 anos, que foi internado com secreção no joelho, teve o resultado positivo confirmado no fim da tarde de segunda-feira (13). Em razão disso, o setor de internação em que ele está não receberá mais pacientes. O hospital garantiu que o homem está internado isolado em um quarto.
De acordo com a assessoria de imprensa da Santa Casa, o paciente procurou atendimento espontâneo no dia 1º de setembro, quando foi internado. Ele apresentava secreção no joelho, em razão de uma cirurgia que havia sofrido. O paciente não foi transferido de outro hospital, mas passou por uma cirurgia em outra instituição, onde teria sido infectado com a bactéria. A assessoria da Santa Casa não quis revelar o nome do hospital, mas garantiu que o paciente já chegou à unidade com a bactéria. Imediatamente após a entrada do paciente no hospital, o material de exames colhido dele foi enviado para análise. Apesar da infecção, o estado de saúde dele é considerado bom. O homem está isolado em um quarto em uma unidade de internação. A unidade em questão não receberá mais pacientes até que sejam conhecidos resultados de exames de todos os 28 pacientes internados. A expectativa é que os resultados saiam em dez dias.
A Santa Casa informou que as visitas foram restringidas a uma pessoa por vez. Todos passam por procedimentos de prevenção, como higienização das mãos, uso de luvas e avental. Outros setores do hospital funcionam normalmente.
HU teve surto de klebsiella
O Hospital Universitário (HU) fechou o pronto-socorro, a UTI e outros setores em razão da presença da klebsiella em 27 pacientes, no dia 28 de julho. Algumas semanas depois a direção reabriu o pronto-socorro pediátrico, a maternidade e a UTI neonatal e, posteriormente, a ala feminina do pronto-socorro. Limpeza, desinfecção e a transferência dos pacientes contaminados para outras alas possibilitaram o HU a reabrir alguns setores.