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Sexta-feira, 06 de maio de 2016
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Os professores da disciplina de História da rede pública estadual de ensino ganharam uma nova ferramenta para trabalhar o patrimônio cultural e histórico do Paraná em sala de aula. A Secretaria de Estado da Educação, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura, iniciou nesta terça-feira (3) o curso “Diálogo sobre a História e a importância da educação patrimonial de Curitiba” aos docentes da Capital. O projeto pode ser expandido a outras regiões do Estado.
A primeira turma é composta por 46 professores da disciplina de História das escolas estaduais de Curitiba. A formação será dividida em nove etapas, totalizando 45 horas, que serão acrescentadas ao plano de carreira dos participantes. Nos primeiros encontros os profissionais vão estudar os conteúdos teóricos e os encaminhamentos pedagógicos da análise e percepção dos patrimônios históricos, culturais, arqueológicos e arquitetônicos, entre outros, além de visitas ao Centro Histórico e museus da Capital.
De acordo com a superintendente da Educação, Fabiana Campos, curso vai trazer subsídios necessários aos educadores para trabalhar a história do Paraná dentro da disciplina, conforme a resolução da legislação estadual, que determina a obrigatoriedade do estudo da história do Estado em sala de aula.
A ação também integra o programa Minha Escola Tem Ação (Meta), que determina a oferta de cursos de formação continuada aos profissionais da educação. “É um complemento à formação desses profissionais para que possam trabalhar a história do Paraná dentro de sala de aula em sua própria comunidade”, destacou Fabiana.
O objetivo é que os professores trabalhem a metodologia de localização dos patrimônios históricos da cidade e dos bairros onde as escolas em que atuam estão inseridas e, ainda, aplicar esses conteúdos em sala de aula para que os alunos também possam reconhecer a cidade em que vivem.
“A formação oferece visão nova da história local a esses profissionais, o que vai contribuir para a formação da identidade paranaense e o sentimento de pertencimento em nossos estudantes”, explicou a superintendente da Educação.
EM SALA – A formação terá reflexo direto nas aulas da disciplina de história, já que os professores vão trabalhar os temas abordados intercalados aos conteúdos da grade curricular.
Segundo o professor Rodrigo Wunseh Manik, ao identificar e reconhecer esses patrimônios, os estudantes passam a preservar e cobrar os familiares e colegas em relação à preservação porque eles se sentem parte do patrimônio, seja no próprio bairro, na cidade ou Estado. “O curso vai proporcionar novas ferramentas para trabalhar o patrimônio histórico local em sala de aula e despertar neles a percepção de pertencimento e preservação do espaço em que vivem”, disse Manik.
Fonte: AEN - Agência Estadual de Notícias