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Segunda-feira, 30 de junho de 2014
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Mais de meio século. Esse foi o tempo que algumas escolas da rede estadual de ensino chegaram a esperar por reformas, como os colégios estaduais Inácio de Loyola, em Fênix (Centro), e o Euclides da Cunha, de Matelândia (Oeste). Desde 2011 o governo do estado reformou 65 escolas da rede estadual que aguardavam por uma revitalização geral há 60, 50 ou 30 anos. Metade das obras já foi entregue e a outra parte está em execução.
“O histórico de defasagem de reformas gerais em prédios escolares mais antigos era grande. Algumas reformas podem ser consideradas reconstruções devido ao investimento necessário para a recuperação”, afirma o superintendente de Desenvolvimento Educacional da Secretaria de Estado da Educação, Jaime Sunye.
Em Jandaia do Sul, na região do Vale do Ivaí, foram 60 anos de espera sem receber uma obra de melhoria na infraestrutura do Colégio Estadual Jandaia do Sul. Durante mais de meio século os alunos, professores e funcionários tiveram que conviver com goteiras, infiltrações e o perigo de desabamento do teto, que era de telha de barro construído em outubro de 1953. “Foram 60 anos de luta e nada acontecia. Quando chovia, tínhamos que tirar os alunos de dentro das salas de aula porque havia muitas goteiras dentro da escola. Agora não cai um pingo de água dento da escola”, revela o diretor Vladmir Matiolii Arcarde.
A reforma total do telhado do colégio foi feita por intermédio do Programa de Recurso Descentralizado. “Tem duas coisas que temos que agradecer o governador Beto Richa todos os dias, que é a merenda escolar e o programa de recurso descentralizado que mudaram a realidade das escolas do Paraná”, comemora Vladimir.
Fundada em 1962, o colégio Inácio de Loyola nunca tinha passado por obras de grande porte e foi necessário um investimento de quase R$ 1 milhão para resolver problemas na cobertura, piso, rede elétrica e hidráulica. Com a obra seguindo para o fim, a previsão é para ficar pronta em setembro, a comunidade comemora.
O aluno Luciano Cozer, do 3º ano do ensino médio, esperou apenas sete anos para estudar numa escola reformada, diferente de milhares de outros estudantes e dos professores que passaram pelo colégio estadual Euclides da Cunha, em Matelândia. A escola completou 50 anos em 31 de janeiro desse ano sem nunca ter recebido uma reforma geral. “São várias mudanças. A escola ficou com uma aparência melhor e a gente se sente mais seguro, o que acaba motivando alunos e professores”, conta Luciano.
O governo está construindo novas salas de aula para a escola estadual do Campo Professor Jaelson Biácio, no distrito de Piquirivaí, município de Campo Mourão. A escola atende 180 alunos do ensino fundamental e médio. Sem a ampliação alguns alunos teriam que se deslocar até o centro do município, que fica cerca de 20 quilômetros da comunidade.
A escola passará ainda por uma reforma geral, com investimento de R$ 1,7 milhão. O prédio, que pertenceu ao município até 2012, nunca recebeu uma obra de grande porte. Foram quase três décadas de espera. “Estávamos em uma situação precária, com salas de madeira. A biblioteca e a sala dos professores eram de madeira compensada caindo”, lembra a diretora Marli Vieira da Silva.
NOVOS PRÉDIOS - Além de revitalizar prédios escolares antigos, o Governo do Estado também está construindo novas escolas, obras esperadas em algumas regiões há mais de uma década. A comunidade escolar de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, aguardou 12 anos pela construção de uma nova escola na região central da cidade.
A construção do novo colégio estadual Casemiro Karman terminará no primeiro semestre de 2015. Serão 20 salas de aula com capacidade para atender até 2.100 alunos nos três turnos.
Nos municípios de Clevelândia e Coronel Vivida, ambos na região Sudoeste, a espera foi de dez anos por escolas novas. O Governo do Estado iniciou em maio a construção de prédios para o colégio estadual Professora Terezinha Rodrigues da Rocha (Clevelândia) e para o colégio estadual Tancredo Neves (Coronel Vivida).
Entre 2011 a 2014 estão sendo construídas 81 novas escolas estaduais no Paraná. Algumas ainda estarão em construção no final deste ano, pois começaram a ser feitas em 2014. O investimento nestas obras é de mais de R$ 317 milhões. Os recursos são do Governo do Estado e também de convênios e parcerias com o governo federal e os municípios.
Escolas que aguardaram mais de 10 anos por reformas ou ampliações.
CE Jandaia do Sul (Jandaia do Sul) – 60 anos de espera.
CE Inácio de Loyola (Fênix) – 52 anos de espera.
CE Euclides da Cunha (Matelândia) – 50 anos de espera.
CE Segismundo Netto (Siqueira Campos) – 37 anos de espera.
CE Vereador José Balan (Umuarama) – 36 anos de espera.
CE Jaelson Biácio (Campo Mourão) – 27 anos de espera.
CE João Mondrone (Medianeira) – 20 anos de espera.
CE Presidente Vargas (Telêmaco Borba) – 20 anos de espera.
CE Barão do Rio Branco (Ivaiporã) – 20 anos de espera.
CE Zélio Dziubate (Pitanga) - 20 anos de espera.
CE Amâncio Moro (Curitiba) – 20 anos de espera.
CE Presidente Getúlio Vargas (Telêmaco Borba) – 20 anos de espera.
CE Jaime Rodrigues (Guaíra) – 20 anos de espera.
CE São José (São José das Palmeiras) – 16 anos de espera.
CE Julio Farah (Ibaiti) – 16 anos de espera.
CE Doutor Camargo (Doutor Camargo) – 16 anos de espera.
CE Vicente Tomazini (Francisco Alves) – 15 anos de espera.
CE Professor Mariano Camilo Paganoto (Foz do Iguaçu) – 15 anos de espera.
CE Tarquinio Santos (Foz do Iguaçu) –15 anos de espera.
CE Senador Attilio Fontana (Toledo) – 15 anos de espera.
CE Gaspar Dutra (Nova Santa Rosa) – 15 anos de espera.
CE Leonilda Papen (Mercedes) – 15 anos de espera.
CE Pio XII (Maripá) – 15 anos de espera.
EE José Biesdorf (Santa Helena) – 15 anos de espera.
CE Rui Barbosa (Japurá) – 15 anos de espera.
CE Professor Julio Szymanski (Araucária) – 15 anos de espera.
CE Ulysses Guimarães (Foz do Iguaçu) – 15 anos de espera.
CE César Stange (Guarapuava) – 15 anos de espera.
CE Professora Hilda T. Kamal (Umuarama) – 15 anos de espera.
CE D. Pedro I (Pitanga) – 15 anos de espera.
CE Pe. Victor Coelho de Almeida (Pitanga) – 15 anos de espera.
CE Carlos Drumond de Andrade (Novas Tebas) – 15 anos de espera.
EE Padre Anchieta (Inajá) - 13 anos de espera.
CEA Adroaldo Augusto Colombo (Palotina) – 12 anos de espera.
CE Machado de Assis (Nova Aurora) – 12 anos de espera.
CE Ana Vanda Bassara (Guarapuava) – 12 anos de espera.
CE Bento Munhoz (Pinhão) – 12 anos de espera.
CEEP Assis Brasil (Clevelândia) – 12 anos de espera.
CE Vinicius de Morais (Assis Chateaubriand) – 12 anos de espera.
CE Ambrosio Bini (Almirante Tamandaré) - 11 anos de espera.
EE Humberto Alencar Castelo Branco (Guairaçá) – 10 anos de espera
CAE Manoel Ribas (Apucarana) – 10 anos de espera.
CE Francisco Antônio de Sousa (Apucarana) – 10 anos de espera.
CE Nadir Mendes Montanha (Arapongas) – 10 anos de espera.
CE Nestor Victor (Pérola) – 10 anos de espera.
CE Papa João XXIII (Alto Piquiri) – 10 anos de espera.
CE Barão do Rio Branco (Jesuítas) 10 anos de espera.
CE Nestor Victor (Pérola) – 10 anos de espera.
CE Almirante Tamandaré (Cruzeiro do Oeste) 10 anos de espera.
CEEP Arlindo Ribeiro (Guarapuava) – 10 anos de espera.
CE Rui Barbosa (Brasilândia do Sul) – 10 anos de espera.
CE Professor Júlio César (Rebouças) – 9 anos de espera.
CE Jardim Santa Felicidade (Cascavel) – 9 anos de espera.
CE Érico Veríssimo (Faxinal) – 8 anos de espera.
CE Humberto de Alencar Castelo Branco (Jesuítas) – 8 anos de espera.
CE Presidente Costa e Silva (Cascavel) – 7 anos de espera.
CE Lindoeste (Lindoeste) – 7 anos de espera.
CE Yvone Pimentel (Curitiba) – 7 anos de espera.
CE Senador Teotônio Vilela (Assis Chateaubriand) – 7 anos de espera.
CE Olivo Fracaro (Cascavel) – 6 anos de espera.
CE Marcos Claudio Schuster (Cascavel) – 5 nos de espera.
CEEP Pedro Boaretto Neto (Cascavel) 5 anos de espera.
CE Antônio Garcez Novaes (Arapongas)– 5 anos de espera.
CE Antônio Castro Alves (Capitão Leônidas Marques) – 5 anos de espera.
Fonte: Agência Estadual de Notícias