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Segunda-feira, 25 de novembro de 2013
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O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná teve alta de 5,7% em 2011 de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (22/11). O índice é resultado da consolidação das Contas Regionais e mostra que o Estado cresceu mais que o dobro da média nacional, que foi de 2,7%.
Para o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o expressivo desempenho do Estado na geração de riquezas pode ser atribuído ao ambiente favorável criado no Paraná para o desenvolvimento dos negócios.
“Na raiz da vitalidade da base econômica regional em 2011 repousa a recuperação de uma atmosfera favorável à multiplicação dos negócios no Estado, fruto da celebração de um novo arranjo institucional entre governo e demais atores sociais, no sentido da montagem das bases e da execução de um projeto de desenvolvimento”, analisa o economista.
Francisco de Castro avalia que o Estado deve seguir num bom ritmo de crescimento com a maturação dos investimentos atraídos pelo programa Paraná Competitivo, que somam R$ 26 bilhões. Ele também ressalta que a economia paranaense é a terceira maior na criação de empregos com carteira assinada do Brasil, “com pronunciado grau de interiorização”.
SETPRES - “O maior dinamismo da economia paranaense, quando comparado com a média brasileira, decorreu essencialmente do desempenho da indústria de transformação”, informa Castro. O setor tem participação de 17,7% na formação do PIB do Paraná e registrou alta de 5,7%, com destaque para fabricação de veículos, máquinas, aparelhos e materiais elétricos e refino de petróleo e álcool.
A agropecuária, que responde por 8,7% da geração de valor da base produtiva regional, subiu 4,7%. Neste segmento, houve evolução da produção de soja (9,7%) e de madeira destinada à fabricação de papel e celulose (15,1%).
O setor de serviços, que contribui com 64,1% para PIB do Paraná, as elevações mais relevantes aconteceram em alojamento e alimentação (10,6%), comércio (7,4%), transportes (7,1%) e saúde e educação (6,2%). “Estes números são explicados, em grande medida, pelo boom do agronegócio e pela trajetória ascendente da indústria”, informa o economista do Ipardes.
A indústria da construção civil, que tem uma parcela de 5,3% na formação do PIB paranaense, aumentou os níveis de atividade em 13,1% em razão “do maior fluxo de renda regional e consequente aumento da demanda por habitações e construções comerciais e industriais”.
Os números do PIB mostram que o Paraná é a 5ª economia do País, ficando atrás de São Paulo (32,6%), Rio de Janeiro (11,2%), Minas Gerais (9,3%) e Rio Grande do Sul (6,4%). “Convém destacar que a manutenção da participação do Paraná de 5,8% na formação da renda brasileira em 2011, deriva da não realização da compatibilização, pelo IBGE, entre as Contas Regionais e as Contas Nacionais Trimestrais”, analisa o economia do Ipardes.
Fonte: Agência Estadual de Notícias