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Cultura eg?pcia na pr?tica

Leve seu filho para aprender mais sobre o cotidiano do Egito e sua import?ncia no desenvolvimento da civiliza??o

Terça-feira, 23 de fevereiro de 2010


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Não é preciso viajar até o Egito para conhecer uma múmia de verdade. É possível ver de perto alguns objetos que faziam parte do dia a dia daquele povo, conhecer suas crenças e costumes, sem sair de Curitiba. Desde que foi criado, em 1990, o Museu Egípcio Rosacruz, já recebeu mais de 400 mil visitantes. O local tem um imenso acervo de réplicas de objetos egípcios que foram doados pelo artista Eduardo D’Ávila Vilela. Entre as peças estão máscaras funerárias, mesas para oferendas e recipientes. Até o prédio que abriga o museu tem a forma de uma mastaba, uma espécie de tumba construída durante o período do reino antigo.

O objetivo da exposição permanente é contar o cotidiano dos egípcios do período pré-dinástico até o fim do período faraônico. O museu é composto por três salas, cada uma com um tema específico. “A primeira sala traz a idéia de concepção do mundo e da vida após túmulo. Também trata da relação entre as divindades e os animais. Na segunda sala os visitantes conhecem mais sobre a vida no campo, a escrita egípcia, os cuidados que eles tinham com o corpo e suas construções. A sala três é dedicada ao poder faraônico, com imagens de faraós, objetos que pertenceram a alguns reis materiais de guerra, como escudos e caixas para flechas”, explica Vivian Tedardi, supervisora cultural do museu. Todas as peças ex­­postas são réplicas de objetos ar­­queológicos que estão em museus na Europa e no Egito.

Múmia

O que mais chama a atenção dos visitantes é Tothmea, uma múmia verdadeira de 2,7 mil anos, que foi doada pelo Museu Egípcio Rosacruz, da Califórnia, Estados Unidos. A múmia está em uma câmara inspirada nas tumbas da 18.ª dinastia egípcia. A sala tem uma iluminação especial e as paredes são cobertas por pinturas com imagens relacionadas à crença na vida após a morte. “Tothmea já foi desenrolada para estudos, no fim do século 19, mas está bem conservada. É possível ver um pouco de pele, alguns ossos, dentes e até as unhas. Ela não era da nobreza, provavelmente foi uma cantora ou musicista e seu nome verdadeiro é desconhecido.”

O professor de história da Escola Rosário, Guilherme Gouveia, visita o museu com seus alunos do 1.º ano do ensino médio há 10 anos e confirma a fama de Tothmea. “Eles adoram ver a múmia, ficam muito curiosos, fazem perguntas sobre o processo de mumificação”. Gouveia vê o passeio como um complemento no processo de aprendizagem. “Os alunos podem conhecer o conteúdo teórico do mundo egípcio na prática. O interessante é que na visita surgem questões que normalmente não são abordadas em sala. Os monitores do museu têm um grande conhecimento sobre a cultura egípcia, então o assunto é tratado profundamente.”

Serviço: Museu Egípcio Rosa Cruz. Rua Nicarágua, 2.641 – Bacacheri. Horário de funcionamento: de segunda à sexta das 8 às 12 horas e das 13h às 17h30; aos sábados das 14h30 às 17 horas. A entrada é gratuita. O museu agenda visitação de excursões escolares. Informações: (41) 3351-3024.

 

Fonte: Francielle Colpani, especial para a Gazeta

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Horário de Atendimento: Segunda à Sexta-Feira, das 8:00 às 11:00 - 13:00 às 17:00

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