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Paran? vence o Nacional, mant?m invencibilidade e se classifica

Tricolor completou oito jogos sem perder com vit?ria por 2 a 0 na Vila Capanema. Classifica??o antecipada foi confirmada com empate do Corinthians-PR

Segunda-feira, 15 de março de 2010


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O Paraná Clube venceu o Nacional de Rolândia por 2 a 0 e praticamente se garantiu na fase final do Campeonato Paranaense. O resultado, obtido na tarde deste domingo na Vila Capanema, em Curitiba, foi construído com gols de Diego Correia e Marcelo Toscano (encerrando um jejum que vinha lhe atormentando desde janeiro). A vitória completa uma série de oito jogos de invencibilidade do time na temporada.

Com o resultado deste domingo, o Paraná foi aos 20 pontos, na 5ª colocação na classificação do Paranaense. O clube abriu uma vantagem de quatro pontos sobre o nono colocado e se garantiu na próxima fase, já que não pode mais ser alcançado pelo nono colocado Corinthians-PR.

A vitória sem tomar gols manteve também o Tricolor como a defesa menos vazada. “Isso é muito importante. Dessa vez fizemos os gols e não tomamos. Mesmo apresentando um segundo tempo não tão bom, mantivemos a pegada e conseguimos um resultado importante em casa. Graças a Deus o trabalho de todos os dias tem dado certo graças ao apoio de toda a equipe, conseguimos nos manter como a menos vazada”, disse o zagueiro Irineu.

O Nacional permanece com sete pontos, na penúltima colocação, já rebaixado para a Divisão de Acesso. Na última rodada da fase classificatória, o Tricolor encara a equipe do Toledo, fora de casa. O time do Oeste vai estar brigando contra o rebaixamento e o Paraná pela classificação.

O jogo

O primeiro tempo pode ser dividido em três partes. Na primeira delas as duas equipes mostraram muita disposição, partindo para cima do adversário e buscando o gol. O Paraná explorava os lances pela direita, com Jefferson, e pelo Nacional era Kim quem comandava as jogadas, em vários setores do gramado da Vila Capanema. Após algumas tentativas de gol, nenhum sucesso e o 0 a 0 prevaleceu.

Já na segunda parte deste primeiro tempo o jogo perdeu muito do seu ritmo e tornou-se monótono. A marcação foi reforçada pelos dois treinadores com um reposicionamento dos jogadores que já estavam no campo e a partida ficou bastante truncada. No placar, o 0 a 0 continuava incomodando as duas equipes.

Gols relâmpagos

A terceira parte do 1º tempo se resumiu a dois minutos. Aos 30, João Paulo caprichou na cobrança de um escanteio e após o desvio na pequena área, Diego Correia apareceu para saltar de peixinho e cabecear nas redes do goleiro Guilherme. No minuto seguinte, mais uma vez João Paulo deu a assistência e lançou Marcelo Toscano. Ele avançou sem marcação pela direta e na saída do goleiro tocou com capricho, marcando o segundo gol paranista na partida.

O gol frustrou os jogadores do Nacional, que consideravam o jogo igual até então. “Estávamos jogando de igual para igual e continuamos assim mesmo depois do gol. Sem tirar o mérito deles, tomamos os gols em duas falhas nossas que não podem acontecer. Vamos tentar marcar para conseguir ao menos o empate e quem sabe a vitória”, disse o lateral-direito Alison, do Nacional.

No Paraná os gols vieram como alívio. “Eu precisava fazer o gol, não só pelo gol. Mas para ajudar a equipe. Apesar de já rebaixado, respeitamos o Nacional sempre e Deus acabou me abençoando com o gol”, disse Diego Correia. Nem o resultado parcial, nem a invencibilidade do Tricolor até então fez a torcida amenizar os protestos. “Não da para entender. Ganhando de 2 a 0 e tem gente vaiando. Vamos trabalhar para ter mais tranqüilidade e ampliar o placar”.

Mudanças não surtiram efeitos esperados

Sem muitos argumentos para convencer seus jogadores a dar um algo a mais para o Nacional – já rebaixado - o técnico Claudemir Sturion mexeu na equipe, colocando Britto e Rodrigo, nos lugares de Roberto e Laércio. O time melhorou um pouco, mas o Paraná conseguiu manter o ritmo do jogo sob seu controle.

Marcelo Oliveira foi, aos poucos, trocando algumas peças (entraram Luiz Camargo e Wellington Silva) para tentar manter o fôlego da equipe. O Paraná passou a cadenciar as jogadas, mostrando-se pouco interessado, inclusive, em aproveitar as brechas deixadas pelo Nacional para o encaixe de contra-ataques.

O jogo perdeu muito de sua qualidade e o tempo demorou a passar. De atração, nos minutos finais, o técnico Marcelo Oliveira promoveu a entrada do japonês Yohei, que fez sua estréia com a camisa Tricolor, para delírio da torcida – que o tem como um xodó. “Primeiro jogo muito gostoso, muito bom. Futebol é fácil de se comunicar com a bola no campo”, disse o emocionado jogador.

 

 

Fonte: Eduardo Luiz Klisiewicz atualizado em 14/03/2010 às 21:47

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